O condensador é um componente eletrónico que tem a capacidade de armazenar cargas elétricas, conseguindo assim manter uma tensão estável aos seus terminais.
A capacidade de "armazenar" cargas depende das caraterísticas construtivas do condensador e é medida em farad (F).
O aspeto destes componentes é muito diversificado.
Apesar de também haver um código de cores para os condensadores, tal como para as resistências, o mais vulgar é encontrarmos o valor da sua capacidade indicada no componente. Outra grandeza que deve ser observada é a tensão (V) indicada no condensador que indica a tensão máxima a que pode estar sujeito.
Há dois grandes tipos de condensadores vulgarmente usados em eletrónica: aqueles que não exigem polarização e que, por isso, é indiferente a forma de os ligar (os mais vulgares são os de cerâmica e poliéster); e os que exigem polarização (de entre os quais os eletrolíticos são os mais comuns).
- Condensadores de poliéster e de cerâmica: não temos de nos preocupar com a forma com que os ligamos. O seu aspeto é o seguinte:
- Condensadores eletrolíticos: há que ter bastante cuidado em ligar o cátodo à alimentação negativa (ou GND) e o ânodo à alimentação positiva, caso contrário podem explodir lançando ácido. Eis o seu aspeto:
Em termos de simbologia elétrica, estes dois tipos de condensadores distinguem-se da seguinte forma:
O facto do condensador permitir a estabilização da tensão aos seus terminais, torna-o útil em muitos projetos. No projeto do post anterior, da cancela que abre e fecha, evita o pico de tensão que surge no início do movimento do servo motor, uma vez que no momento do "arranque" o servo motor exige mais corrente que durante o movimento.
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