Os alunos com quem estou a desenvolver o presente projeto não sabem nada de eletrónica. Foi preciso apresentar-lhes o LED e referi, quando o ligaram, que seria necessário associar uma resistência ao circuito, caso contrário o LED seria "queimado" por excesso de corrente elétrica.
Na primeira sessão, usei a analogia com um sistema hídrico - a diferença de potencial pode ser comparada com uma diferença de altura de uma cascata, a corrente de água representa a corrente elétrica; para a resistência elétrica a analogia pode ser um estrangulamento no canal por onde a água passa, controlando o caudal.
Como os alunos só têm disponíveis as resistências que vão usar numa determinada sessão, para já basta dizer "esta resistência é para os LED, aquela para o interruptor", mas à medida que os trabalhos forem evoluindo, é natural que comecem a perguntar como identificar cada uma delas.
A unidade da resistência elétrica é o ohm (Ω). Nas resistências de potência (que estão preparadas para correntes elétricas de maior intensidade) temos muitas vezes o trabalho simplificado e esse valor aparece impresso no componente:
Mas em eletrónica, o vulgar é as resistências estarem identificadas através de riscas codificadas por cores. A razão para isto é que nos anos 20 era muito complicado imprimir valores em componentes tão pequenos - o código foi definido e acabou por ficar:
Na verdade, o código de cores é bastante fácil de usar e, com a prática, é praticamente imediata a conversão para o valor óhmico (pelo menos para as cores mais recorrentes). Importante é começar por identificar a risca da tolerância da resistência, o que é imediato caso esta seja prateada ou dourada (caso contrário, devemos procurar a risca mais afastada das restantes). Essa risca deve ser colocada à direita. O valor óhmico da resistência será dado, da esquerda para a direita, pelas cores das restantes riscas.
Caso se trate de um resistência de 4 riscas, as duas primeiras representarão os dois primeiros algarismos do valor da resistência, a terceira o fator multiplicativo e a terceira a tolerância especificada pelo fabricante que garante um intervalo de valores entre os quais o valor da resistência se situa. Caso a resistência seja de precisão e tenha 5 riscas, os primeiros algarismos do valor da resistência passam a ser definidos por três riscas e só depois virão as riscas do fator multiplicativo e da tolerância. Haverá ainda resistências que apresentam uma risca para o coeficiente da temperatura, mas pessoalmente, na minha prática, nunca de deparei com nenhuma.
Há aplicações disponíveis para converter o código de cores no valor da resistência e respetiva tolerância. Um deles está disponível no site Eletrónica.
Mas em eletrónica, o vulgar é as resistências estarem identificadas através de riscas codificadas por cores. A razão para isto é que nos anos 20 era muito complicado imprimir valores em componentes tão pequenos - o código foi definido e acabou por ficar:
Na verdade, o código de cores é bastante fácil de usar e, com a prática, é praticamente imediata a conversão para o valor óhmico (pelo menos para as cores mais recorrentes). Importante é começar por identificar a risca da tolerância da resistência, o que é imediato caso esta seja prateada ou dourada (caso contrário, devemos procurar a risca mais afastada das restantes). Essa risca deve ser colocada à direita. O valor óhmico da resistência será dado, da esquerda para a direita, pelas cores das restantes riscas.
Caso se trate de um resistência de 4 riscas, as duas primeiras representarão os dois primeiros algarismos do valor da resistência, a terceira o fator multiplicativo e a terceira a tolerância especificada pelo fabricante que garante um intervalo de valores entre os quais o valor da resistência se situa. Caso a resistência seja de precisão e tenha 5 riscas, os primeiros algarismos do valor da resistência passam a ser definidos por três riscas e só depois virão as riscas do fator multiplicativo e da tolerância. Haverá ainda resistências que apresentam uma risca para o coeficiente da temperatura, mas pessoalmente, na minha prática, nunca de deparei com nenhuma.
Há aplicações disponíveis para converter o código de cores no valor da resistência e respetiva tolerância. Um deles está disponível no site Eletrónica.
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